quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Setembro pode ser amarelo, mas não precisa permanecer

Quando vem um desânimo, uma falta de coragem p qualquer coisa, seja pegar água na cozinha ou ir trabalhar, quando o sentido das coisas se perde e nada vale a pena. Quando dá vontade de chorar por qualquer coisa, quando o cansaço toma conta, mesmo sem ter feito grandes movimentos, quando a voz ameaça não sair, quando pensar em pôr o pé p fora de casa acelera o coração e dá zumbido no ouvido e por vezes se percebe tremendo mesmo com sol de 30°. Quando o telefone toca e mesmo sendo um amigo querido, não dá vontade de atender, na verdade, não consegue. Talvez não seja só tristeza, talvez não seja preguiça, talvez não seja descrença. Talvez falte se conhecer um pouquinho mais p perceber que não dá conta sozinho, e dessa vez uma ajuda será bem vinda, porque minar não é do ser humano e disso vc sabe. As vezes tá faltando algo no organismo que não tem cristão que consiga reverter sem um auxílio medicamentoso. Talvez equilibrar o organismo seja um passo para o resgate de si mesmo. Talvez seja importante admitir p si que pode ser uma doença e doença se trata. Talvez seja importante descobrir o remédio que remediará esse mal estar. Talvez só o remédio não seja suficiente, mas vai ajudar a começar um movimento de cura. Talvez sozinho seja muito difícil. Talvez amor seja fundamental mesmo. Talvez aceitar amor seja um passo mais largo. Talvez cuidados profissionais façam uma grande diferença. Talvez sentir o corpo, suar, te lembre que pode sentir coisas além da dor. Talvez dançar, cantar, andar na praia pode ser um excelente suplemento para a nutrição nesse momento. Talvez atender os amigos possa voltar a ser uma boa ideia. Talvez se conectar c a natureza seja um grande abraço. Talvez seja rico pensar o que aprendeu com todo esse sentimento explodindo/dando chabu. Talvez depois desses passos consiga voltar a respirar fundo. Talvez respirar fundo equilibre alguns momentos. Talvez um dia se aceitar não seja uma opção e obviamente uma condição. Talvez se amando não se incomode com a ditadura da “forma de viver” e talvez as pessoas um dia consigam escutar a palavra depressão com os ouvidos e mentes abertas. E se não for o caso, sinto muito, vá se instruir. E vai voltar, pode voltar, mas agora vc já sabe o que fazer. Não dói menos, mas te aproxima da possibilidade de não demorar tanto de voltar a si dessa vez.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Pão de queijo é que nem carinho de amigo, tem cheiro único, maciez inconfundível e sabor de momento bom.

domingo, 13 de agosto de 2017

Mundo das chamas? Será?

- Olá, tudo bem? - Oi, prazer! - um café? - talvez dez... Do que seria a vida sem os encontros? Sem as trocas, os olhares, os entreolhares, as expectativa da opinião sobre determinado assunto que fala um pouco mais sobre quem é essa pessoa a sua frente. E o mistério vai se transformando em outras curiosidades. As reações são interpretadas, o olhar, a forma que mexeu a boca, que franziu a testa, que trouxe novas perspectivas. A música escolhida, a uva do vinho, o momento do encarar sem desviar. As novas informações, as histórias novas de uma vida antiga, o olhar diferente sobre a mesma questão. (Um parêntese para a sequência bem escolhida de músicas e pontualmente mencionada nas entrelinhas e óbvio, entrando na pauta dos assuntos diversos). E eis uma companhia compatível, saborosa e ricamente aproveitável. Rico mesmo isso de ser gente. De ser curioso e de se permitir o transitar. Curiosidade só aumentou. Muito ainda p desvendar. Em mim, no outro, em ambos juntos e separados. Em ambos mútuos e espalhados.