terça-feira, 6 de maio de 2014

E então eu outono...

E então eu outono, deixo ir o que não serve, deixo as folhas secas serem levadas... isso dói.. mas é necessário.. alguns sentimentos se transformam, alguns livros são passados, algumas roupas deixadas para trás.. e me desnudando dessas couraças que já são pele, nervos e alma.. mesmo com toda essa dor estranha que se mistura com alívio e leveza.. abro espaço para uma nova eu... ainda sensível, ainda insegura, ainda cheia de incertezas impossíveis de se afastarem de mim.. mas me lanço e me olho no espelho e gosto do que vejo.. nunca tinha reparado nesse detalhe dos meus olhos... talvez nunca tenha me olhado com tanta vontade de me ver... E nessa lua nova de outono, as vésperas de renascer, me presenteio com um pouco de mim com café e poesia.

domingo, 4 de maio de 2014

Eu quero dizer um monte de coisas.. mas tenho medo que saia correndo e tudo se perca... aí guardo minha angustias, conflitos, pensamentos esquisitos só comigo.. mas aí tem dias que tudo isso se explode em choro.. um choro daqueles que não dá p explicar o porque.. um sentimento estranho.. uma falta de algo que não se sabe o que é.. uma saudade de algo que não se sabe explicar.. uma angustia no peito... aí toma-se um café preto e aquecendo um pouco a vida, se consegue escutar música e escrever... uma dúvida.. se lá ou cá.. se um inteiro ou dois meios... se presente distante ou ausente perto...